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Melhores Cachaças: 6 Passos para Descobrir se a Cachaça é de Qualidade

Ao escolher as melhores cachaças, veja quais são as principais informações que você deve levantar com o vendedor ou com o fabricante da bebida, antes mesmo de procurar saber cor, aroma e sabor do produto. Sabemos que qualidade deveria ser pré-requisito, porém como na prática não funciona assim, vamos te dar aquela ajudinha para você começar a fazer melhores escolhas.

As Melhores Cachaças têm Registro no Mapa

 Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) é o órgão que regula a produção de cachaça e que vai determinar se a cachaça está apta ou não para ser comercializada. Para isso, é obrigatório que ela tenha um registro, ou seja, uma espécie de identificação.

Dessa maneira, procure sempre atentar-se ao verso do rótulo ao comprar cachaça, geralmente é uma sequência de números, exemplo: SP00000-4565 que aparece no próprio rótulo. Caso não encontrar essa informação, evite a compra, muito provável que se trata de uma cachaça clandestina, sem nenhum tipo de fiscalização.

Hoje estima-se mais de 5.000 rótulos cadastrados, porém o número de cachaças que não possui nenhum tipo de registro é alto. Tome cuidado!

As Melhores Cachaças Possuem Certificado de Análise Físico-Química

 Assim como os exames de sangue que são interpretados de acordo com alguns valores-padrões de referência para ver se estamos saudáveis ou não, na cachaça existe algo parecido.

Nesse sentido, é o Ministério da Agricultura que determina esses valores-padrões de referência para verificar se a bebida está dentro dos critérios para o consumo. Traduzindo para o português claro: saber se a cachaça tem algum “B.O.”.

Uma análise físico-química, avalia por exemplo, se a quantidade de aldeído – o responsável pela ressaca no dia seguinte – está em conformidade com o estabelecido pelo Ministério da Agriculta.

Altas concentrações dele (impossível zerar totalmente a sua concentração na produção de bebidas alcoólicas), podem trazer náuseas, ânsias de vômitos, sensibilidade à luz mesmo ingerindo em pouca quantidade.

Já acordou mal no dia seguinte mesmo sem ter exagerado nas doses? Tenha certeza que consumiu um produto de baixa qualidade!

Atualmente existem várias empresas que emitem um certificado de análise físico-química, desde universidades conceituadas internacionalmente como a Esalq-USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) até órgãos federias, como o Inmetro.

Como ao que tudo indica, não é obrigatório ter um certificado desse para comercializar o produto, apenas o registro no Mapa. Mais um ponto de atenção.

Por isso, a boa e velha dica é procurar marcas de cachaças com autoridade no assunto e que disponibilizam abertamente algum laudo físico-químico do produto, como esse aqui.

Fracionamento dos Líquidos

 A cachaça artesanal é feita em alambique de cobre, portanto, há a possibilidade de fracionar os líquidos chamados de cabeça, coração e cauda.

Cabeça

É a primeira fração, de cerca de 5% a 10% do destilado total, que contém a maior parte do metanol e parte dos aldeídos e álcoois superiores.

Coração

A seguinte fração, com cerca de 80% do destilado total. É a cachaça.

Cauda

A terceira fração. Corresponde entre 10% e 15% finais do destilado total. Contêm ácidos voláteis e parte dos álcoois superiores e óleo fúsel.

A Cachaça Wiba! utiliza apenas o filé mignon da destilação, o CORAÇÃO – o líquido proveniente do meio da destilação. O restante, são líquidos que são descartados pois são impróprios para o consumo. As altas concentrações de aldeído, componente químico presente na cabeça, é o responsável pela ressaca no dia seguinte.

Já na CAUDA – líquido que sai no final da destilação, carrega um componente chamado furfural, responsável por dar aquele hálito característico de quem bebe muito álcool, o famoso “bafo de cana”.

Dessa maneira, se juntarmos a quantidade de líquido proveniente da cabeça junto com o líquido proveninete da cauda, temos uma representação de 25% do processo que é “descartado”, para ser bidestilado em um alambique apropriado, dando origem ao etanol para abastecer os veículos da propriedade.

Em outras palavras, isso quer dizer que de 750 litros (o que cabe em cada um desses alambiques), só 100 litros viram cachaça e apenas 75 litros são aproveitados (a parte do meio, chamada de coração).

A cabeça e a cauda (o começo e o fim do processo), são os 25 litros que descartamos, ou seja, uma perda de 25% da produção, mas um ganho enorme na qualidade do produto.

Inclusive, pesquisas indicam que a separação das frações é fundamental para a redução dos níveis de carbamato de etila, um composto potencialmente cancerígeno, formado naturalmente em alimentos como: pão, iogurte, vinho, cerveja, saquê, uísque, rum, vodca, grapa e cachaça.

O restante dos 650 litros que ficam no alambique é o vinhoto, que é utilizado para fertilizar o solo e alimentar o gado da propriedade, gerando um ciclo 100% sustentável. 

O Alambique Possui uma Coluna de Álcool?

 Se você quer ter certeza que a marca de cachaça que você consome não usa a parte que sobra da destilação, chamada de CABEÇA e CAUDA, prejudiciais a saúde, veja se o alambique possui uma coluna de álcool como essa.

Além de ser sustentável, pois há a possibilidade de realizar uma nova destilação transformando este álcool em etanol para abastecer os veículos internos da propriedade, garante que o produto final não tenha nenhum resquício deste álcool que só faz bem para abastecer o carro.

As Melhores Cachaças Possuem Filtro de Cobre

As cachaças artesanais são destiladas em alambiques de cobre. O cobre sempre foi conhecido por entregar mais sabor, seja no preparo de um alimento ou até no preparo de uma bebida. Porém, o seu uso indiscriminado pode fazer mal à saúde.

A absorção excessiva desse metal, pode provocar desordens neurológicas e psiquiátricas, danos no fígado, nos rins, sistema nervoso e ossos, além de perda de glóbulos vermelhos.

Como ele não pode ser metabolizado em nosso organismo, o componente tende a ficar nas extremidades no corpo. Por isso, é muito comum vermos indivíduos que consomem bebidas alcoólicas de origens duvidosas, terem pés, mãos e rostos inchados.

Dessa maneira, é imprescindível em uma produção artesanal, localizar um filtro de cobre. Dento do alambique da Cachaça Wiba!, após eles fazerem apenas a coleta do coração da cachaça, o líquido é enviado para este filtro de cobre. É ele que fica responsável em filtrar o excesso do componente, tornando a cachaça própria para o consumo.

Mais uma vez, a importância de um laudo-físico químico como este aqui, para comparar a quantidade do produto vs quantidade permitida pelo Ministério da Agricultura.

 As Melhores Cachaças Possuem Alguma Premiação

melhores cachaças

Embora as medalhas sejam importantes para divulgar cachaças e ajudar o consumidor na tomada de decisão, é sempre bom levar em consideração todas as dicas anteriores para escolher a sua marca de cachaça preferida, porque de uma forma geral, gosto ainda continua sendo particular e subjetivo.

“Ter uma medalha é muito bom, é referência de que o produto foi testado e aprovado por alguém, mas não pode representar, meramente, o valor de uma marca ou ser sinônimo de qualidade”, comenta Wilson Barros, proprietário da WIBA!.

Mas se você quiser uma ajudinha com qual cachaça começar, a nossa sugestão é investir na Wiba! Blend de Carvalhos, uma cachaça com notas amadeiradas e baunilhas. Já ganhou medalha de Grande Ouro no Concurso Mundial de Bruxelas, foi eleita por especialista uma das 50 melhores cachaças do Brasil pela Cúpula da Cachaça, Medalha de prata no Instituto Agronômico de Campinas e Medalha de Prata na categoria Blend no Concurso Expocachaça. Com um currículo desse, difícil vai ser ficar sem…

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